sexta-feira, 18 de maio de 2007
Monólogo!
- Eu não sei não... parece que as coisas estão
ficando cada vez mais complicadas entre nós!!!
Estou cansada, cansada demais disso tudo...!!!
- ... (ele respira fundo...)
- É muito difícil para mim continuar investindo
nessa relação sozinha... você deixa tudo jogado
pela casa, fica me seguindo pelas ruas, tem essa
mania horrível de passar dias sem tomar banho...
e quando eu tento chamar a sua atenção você faz
que não entende ou então fica todo agressivo...!
- ... (ele pensa em comer...)
- Você precisa aprender muita coisa ainda.
Não adianta ficar me olhando com esta cara!
Eu acho que a base de um relacionamento é
a reciprocidade!!! Você quer que eu comece
a agir com você da mesma forma que você age
comigo? É isso mesmo o que você quer??
- ... (ele senta, cansado...)
- Ok! Você já decidiu pelo jeito né? Vai ficar
parado me olhando com essa cara tosca. É isso?
- ... (ele sai sem dar atenção...)
- Droga de cachorro!!! Eu deveria ter comprado
um marido.
sábado, 12 de maio de 2007
Ela ... diz: vou abrir o dicionário aqui
Ela ...diz: numa página
Ela ...diz: aturdido
Eu... diz: com o que amor?
Eu... diz: acho melhor parar de tomar o gardenal
Ela ... diz: eu= pessoa tagarela
Ela ... diz: coincidência
Ela ...diz: exclusão
Ela ...diz: pronto
Ela...diz: bota esses três temas no mesmo texto
Ela...diz: aturdido, tagarela e exclusão
Ela...diz: vê o q saiu
Ela...diz: quem. vc?
Ela...diz: o q o gardenal faz?
Eu...diz: oi?
Não tente entender, você pode sair ferido, os participantes da conversa sairam!!!!
Ela ...diz: numa página
Ela ...diz: aturdido
Eu... diz: com o que amor?
Eu... diz: acho melhor parar de tomar o gardenal
Ela ... diz: eu= pessoa tagarela
Ela ... diz: coincidência
Ela ...diz: exclusão
Ela ...diz: pronto
Ela...diz: bota esses três temas no mesmo texto
Ela...diz: aturdido, tagarela e exclusão
Ela...diz: vê o q saiu
Ela...diz: quem. vc?
Ela...diz: o q o gardenal faz?
Eu...diz: oi?
Não tente entender, você pode sair ferido, os participantes da conversa sairam!!!!
domingo, 6 de maio de 2007
Um momento qualquer
- Você sabe que eu me dediquei totalmente a você!
- Eu sei, mas...
- Cala a boca, não admito ouvir sua voz agora!
-...
- Eu sempre faço o que você quer, sempre realizo seus desejos!
-...
- Lembra da vez que você queria realizar aquela fantasia e que envolvia um desentupidor e um anão? Quem foi que procurou por um anão, feito uma louca, por essa imensa cidade?
- Foi você. Mas você precisa entender que...
- Cala a boca. Você é muito ingrato! É sempre assim: só você, só você, só você! Eu, nunca!
- Você fala isso como se fosse verdade...
- Mas é a mais pura verdade, seu... seu... nem sei mais como te chamar!
- Poxa amor, eu não almocei hoje! Dá um desconto, né!
- Egoísta... nem para dividir as batatinhas.
- Eu sei, mas...
- Cala a boca, não admito ouvir sua voz agora!
-...
- Eu sempre faço o que você quer, sempre realizo seus desejos!
-...
- Lembra da vez que você queria realizar aquela fantasia e que envolvia um desentupidor e um anão? Quem foi que procurou por um anão, feito uma louca, por essa imensa cidade?
- Foi você. Mas você precisa entender que...
- Cala a boca. Você é muito ingrato! É sempre assim: só você, só você, só você! Eu, nunca!
- Você fala isso como se fosse verdade...
- Mas é a mais pura verdade, seu... seu... nem sei mais como te chamar!
- Poxa amor, eu não almocei hoje! Dá um desconto, né!
- Egoísta... nem para dividir as batatinhas.
terça-feira, 1 de maio de 2007
Poderia ser você...
- oi!
- oi!
- Como vai?
- Bem e você?
O silêncio predomina, o pequeno espaço claustrofóbico de um elevador não é o mais propício para um diálogo decente, muito olho no olho, muito íntimo, muito revelador, senão constrangedor.
- Está calor hoje não?
- Pois é...
- Queria te perguntar uma coisa...
- Diga.
- Você não é o vizinho que tem três cachorros não?
- Sim.
- Aqueles que latem quando qualquer um passa, ou pensam em passar em frente á sua porta?
- Acho que sim...
- Aqueles que emporcalham o corredor todo de xixi e merda?
- Não sei... quem sabe... - Claramente envergonhado...
- Ah tá... sinto muito pelo seus cães...
- O Quê?
- Seus cães, sinto muito...
- Sente pelo quê?
- Eu os matei! confesso! Não os aguentava mais!
- O quê?
Os dois se engalfinharam como dois animais disputando território, numa sangrenta batalha de mordidas e arranhões, quando o elevador chega no térreo, se deparam com o síndico.
- Mas o quê diabos vocês estão a fazer? - Pergunta o síndico
- Este maníaco matou os meus cachorros!
- Claro! eles viviam a emporcalhar o vigésimo andar!
- Mas peraí! eu moro no décimo terceiro!
- oi!
- Como vai?
- Bem e você?
O silêncio predomina, o pequeno espaço claustrofóbico de um elevador não é o mais propício para um diálogo decente, muito olho no olho, muito íntimo, muito revelador, senão constrangedor.
- Está calor hoje não?
- Pois é...
- Queria te perguntar uma coisa...
- Diga.
- Você não é o vizinho que tem três cachorros não?
- Sim.
- Aqueles que latem quando qualquer um passa, ou pensam em passar em frente á sua porta?
- Acho que sim...
- Aqueles que emporcalham o corredor todo de xixi e merda?
- Não sei... quem sabe... - Claramente envergonhado...
- Ah tá... sinto muito pelo seus cães...
- O Quê?
- Seus cães, sinto muito...
- Sente pelo quê?
- Eu os matei! confesso! Não os aguentava mais!
- O quê?
Os dois se engalfinharam como dois animais disputando território, numa sangrenta batalha de mordidas e arranhões, quando o elevador chega no térreo, se deparam com o síndico.
- Mas o quê diabos vocês estão a fazer? - Pergunta o síndico
- Este maníaco matou os meus cachorros!
- Claro! eles viviam a emporcalhar o vigésimo andar!
- Mas peraí! eu moro no décimo terceiro!
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