Até quando a culpa pode manchar?
Tento não pensar, mas como uma ciranda cruel sempre me volto a pensar no que aconteceu. Seja voluntária ou involuntariamente minha culpa me sorri em um ciclo não harmônico.
Minha apatia no momento crítico foi meu pecado, corroborando com todas as más interpretações que se poderia ter.
Sinto muito em admitir que fui fraco e covarde, mas foi apenas reflexo da perplexidade por confrontar o inesperado, não se pode ensaiar uma surpresa. Infelizmente.
Só não posso dizer que deixei te amar, com o tempo só aumentou.
Me sinto miserável.
E não há nada que mude isso.
Você faz meu coração palpitar como se fosse escapar pela boca, faz as pontas dos meus dedos gelarem, me faz sorrir.
E tudo que lhe fiz foi trazer dor e mais dúvidas.
Justo eu que te amo tanto e deveria lhe trazer felicidade, foi quem te trouxe a maior decepção e atribulação possível.
Não sei se meu amor pode compensar o incompesável, perdoar as falhas deste velho coração que não para de bater por você.
Esperança.
No amor que sinto por você.
Do sempre seu perplexo e covarde apaixonado.
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